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quarta-feira, 2 de maio de 2012

PESCA LIBERADA NA LAGOA DA BASE !!!

Num belo dia, veio a notícia que se espalhou pela Base de forma espantosa:
O Comandante liberou a pesca na lagoa da Base devido a super população de peixes.


Não deu outra... todos invadimos os diversos bambuzais da região e cada um escolheu uma bambu que considerava " o melhor ".


Uns com bambus curtos, de mais ou menos 2 metros e outros de aproximadamente 3 a 4 metros.

Não poderia deixar de ser, o Luiz Wade escolheu um bambu em torno de 6 metros, um monstro!!

Compramos a linha de nylon e os anzóis na loja de Caça e Pesca de Guarulhos e pegamos muitas minhocas, fáceis de encontrar na Vila dos Sargentos, enchendo várias latas.


Todos prontos, eu, o Cláudio, Lucélio, Milton, Ricardo, Alexandre, Sílvio, Ivo Pozzoli, Sheik, Vanderlei, Raul e todas as meninas, Yara, Cristina, Sônia, Marilda, Marilza, Graça, Mercedes, Stela, Regina, Lilian, seguimos a pé em direção a lagoa da Base e percebemos que muitas famílias dos militares residentes também aderiram à pesca e seguiam de carro com as varas de pescar ao lado dos carros.


Lá atrás todo sorridente, veio correndo o Wade, gritando para esperarmos e a figura era dramática com aquele bambu enorme e uma grande sacola e quando chegou, percebemos que o bambu ao invés de ter linha de nylon, tinha amarrado um barbante grotesco e caímos na gargalhada. Ele não dizia nada, somente sorria.

Wade no centro com chapéu branco

No caminho para a lagoa, cada vez que o Wade virava o corpo, aquele bambu enorme batia em quase todos e ele "rachava" de rir.

Chegando na lagoa, escolhemos um lugar mais calmo e nos preparamos, cada um com sua vara de pescar, colocando as minhocas nos anzóis, inclusive nas varas de pescar das meninas que não tinham coragem de pegar aquelas minhocas vivas.

E começamos a grande pesca, e realmente estava muito fácil de pescar devido a grande quantidade de peixes, lambaris e carás.

Passado algum tempo, o Wade resolveu montar seu "equipamento" e vimos que o anzol da vara dele era não mais que um grande arame entortado no formato de um anzol, amarrado naquele barbante horrível, cheio de nós e ele ficou mais ao lado, meio separado.

De repente, um grito do Wade e ele puxa a vara e veio preso no arame um pé de sapato, para gargalhada geral.

Passado outro tempo, outro grito, e veio amarrado uma cueca.

Mais um tempo, um pedaço de pneu rasgado e assim, sucessivamente, a pesca do Wade era surreal quando para surpresa de todos, num outro grito do Wade, veio preso "pela barriga" um enorme peixe e ele pulava de alegria e de tanto rir de nossas caras, que pegávamos somente peixes pequenos.

Paramos de pescar e fomos ver o enorme peixe que o Wade pescou e percebemos que o peixe não se mexia e alguém gritou: << Este peixe é de água salgada!! é um Robalo!!!>>

O Wade ficou roxo de tanto rir e quando pegamos o peixe com a mão, estava amarrado nele uma etiqueta de supermercado.

A pesca simplesmente terminou em algazarra e jogamos o Wade dentro da lagoa e lógico, aproveitamos para mergulhar também atrapalhando a pesca de todos que se encontravam por perto.

Quando estávamos retornando para a Vila, o Wade se libertando da sua vara de pescar, retirou por último daquela enorme sacola um "capacete" da Segunda Guerra Mundial com o formato do exército Alemão, colocou na cabeça e pulamos em cima dele com muitos tapas no capacete.

Wade pescando no céu disfarçado de Moisés

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