Todos os moleques haviam se preparado para um acampamento na serra, logo após a pista de aterrissagem da Base de Cumbica.
A turma estava alegre porque viram que acampar era uma coisa muito simples. Cada um arrumou o que podia para não faltar no dia marcado para o grande acampamento.
Edson falou com seu pai e pegou um grande pedaço de lona; os Drummond disseram que levariam algumas panelas para fazer comida(não sabiam fazer nada); o Marcos se gabava dizendo que ele é que entendia de acampamento e levaria algumas canas e laranjas para o pessoal comer; o Lucélio e Cláudio se prontificaram a levar uma lamparina e cobertor.
No dia marcado, subimos a serra, escolhemos um bom local e logo começou a escurecer, quando Marcos falou:
- Pessoal, estou com fome. Vou cortar alguns pedaços de cana para passar o tempo.
E todos então começaram a comer os pedaços de cana e laranja, jogando os bagaços ao redor do acampamento.
A noite veio bem escura e lá pela madrugada todos acordamos com um barulho de mato se mexendo, e levantamos gritando!
- Ei, quem está aí? Apareça se for homem!
Ninguém apareceu, começamos a ficar apavorados e o barulho aumentou...
Quando acendemos a luz do lampião, ficamos pasmos com a quantidade de formigas saúvas gigantescas, comendo os bagaços de cana jogados ao redor do acampamento. Era tanta formiga que mal dava para ver a diferença entre o chão e o mato. E elas começaram a entrar no acampamento.
De repente, o Marcos ficou tão apavorado que pegou uma lata com querosene e espalhou o líquido no mato e ateou fogo e o fogo se alastrou rapidamente, queimando tudo.
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