Portão da Guarda da BASP
Sempre estávamos criando alguma atividade ou traquinices e nossa criatividade não tinha limites:
. futebol, futsal, vôlei, queimada
Antiga quadra de vôlei, Av 1
. corrida de carrinho de rolimãs
. pegar colmeias de abelhas
. andar de cavalo ("caçados" nas cercanias da Base)
. pegar frutas pela Base e nas Vilas: gabiroba, caqui, abacate, ameixa, pêssego, maracujá, etc
. jogar pião
. guerra de pipas
. briga de galos
Lucélio e seu galo de briga
. jogar taco (tipo basebol)
. guerra de mamonas no cinema da Base
. campeonatos inusitados:
pum mais alto, mais fedido ou significando alguma palavra ou nome
rastro de urina mais comprido numa disputa lado a lado numa rua
arroto mais sonoro ou mais cumprido
Mas uma traquinice não acabou bem.
O João veio com a notícia que na padaria fora da Base estavam comprando garrafas vazias e garrafas de refrigerantes ou cervejas o valor era maior e com este dinheiro arrecadado poderíamos comprar papel, cola e barbante para fazer pipas, ou comprar pião, ou até mesmo comprar doces ou hot dog no Cassino dos Sargentos.
No começo, fomos procurando garrafas vazias em nossas casas, no mato, no bosque dos Sargentos onde sempre ocorria alguma festa ou churrasco e com elas, enchíamos algumas sacola, as vendíamos na padaria e já comprávamos o papel para as pipas, colas e piões e bebíamos o refrigerante cerejinha que só havia na BASP.
Cerejinha
Terminados os castigos, nos reunimos e combinamos que não mais iríamos pegar ou vender garrafas e para celebrar o combinado, fomos pegar alguns pêssegos na árvore do Sargento Machado e, lógico, saímos correndo para não levarmos vassouradas da esposa dele, sem contar também, os caquis que pegávamos na árvore do jardim do Major Ávila, que quase sempre estavam verdes e grudavam na boca !!!
Por acaso você tem garrafas guardadas em casa?
Muito legal, uma volta na história (quase) recente da nossa época.
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