Foi uma verdadeira loucura entre nós esta novidade.
As meninas se prepararam com seus "sarongs" multicoloridos, fantasia muito na moda naquela época e os meninos com suas bermudas e camisas com adereços diversos.
sarong
A BASP ofereceu condução, um ônibus da base que lotamos. Nossos pais foram de carros.
O trajeto entre Cumbica e a Avenida Paulista foi de muita cantoria com marchas carnavalescas e, principalmente, com nossas músicas "exclusivas", com letras especiais:
Parte da turma do carnaval no Alepo
"Eu mato...eu mato... roubaram minha cueca pra fazer pano de prato!!!"
Outra:
"Vomitaram em mim.... foi macarrão....tinha cebola....tinha tomate e três caroços de feijão!!"
...e assim, chegamos ao Clube Alepo com a adrenalina "a mil".
Pulamos o Carnaval sem falhar uma seleção sequer, até o raiar do sol no dia seguinte.
O retorno em pleno dia da quarta feira de cinzas, foi da mesma forma, com muita cantoria até chegar em Cumbica e marcamos para nos encontrarmos à noite.
Depois de dormirmos o dia inteiro, à noite, reunidos em frente à casa de Dona Assum, percebemos que o Sílvio não aparecia e resolvemos irmos até a casa dele para ver o porque.
Lá chegando, fomos até a varanda para tocarmos a campainha e para nossa surpresa, o Sílvio estava deitado dormindo na varanda junto com nossos mascotes, a cachorra Lina e o Pitoco.
Acordamos o Sílvio e ele todo desarrumado, descabelado, disse que não conseguiu entrar na sua casa, pois não achava a chave e reclamou que não conseguiu dormir direito na varanda porque os dois cachorros lamberam a cara dele a noite inteira! Na verdade, o dia inteiro.
Lina
Com muita algazarra e risadas, ligamos a água do jardim e com uma mangueira demos um banho nele pra tirar o cheiro de cachorro.
A chave da casa dele estava no bolso da calça !!!
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