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terça-feira, 11 de outubro de 2011

O MENINO E O PARDAL

Todos os dias, após o almoço, eu ia ao lado de minha casa brincar com meus brinquedos, que o Dique insistia em pegá-los, sair correndo e eu atrás até ele largar em qualquer lugar e sumir pela Vila para seus passeios.

Ao lado de minha casa, o terreno era dividido com o terreno do vizinho com árvores de ciprestes  e todos os dias, no topo do primeiro cipreste, próximo da rua, aparecia um pardal e ficava chilrando.

Ciprestes

Fiquei observando o chilrado do pardal e comecei a imitá-lo.

O interessante é que o pardal inicialmente ficava me fitando e após alguns dias começou a responder...


Eu chilrava (com assobio) e ele respondia pulando de galho em galho. Isto se repetindo por muito tempo até que um dia vi meu amigo pardal pulando nos galhos e atrás dele vinha outro pardal, só que filhote e de repente o filhote tentando voar veio para o chão bem próximo de mim.


O pardal começou a chilrar forte e eu respondia e o filhote batia as asas mas não levantava voo.

Cheguei perto, o pardal se calou e o filhote ficou meio assustado mas não saiu do lugar.
Peguei o filhote com cuidado e num impulso para cima joguei-o no ar e ele bateu forte as asas e voou pra junto do outro pardal e os dois saíram voando.


No dia seguinte, os dois pardais estavam no topo do cipreste e chilravam e eu imitava e num instante, os dois voaram juntos e isto se repetiu por muito tempo...até eu os esquecer.

Um comentário:

  1. Essas histórias estarão sempre vivas em nossa memória.
    Abs amigo Edson Bartollo

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