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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CINEMA DE CUMBICA - UMA NOITE DE SUSPENSE

O Cinema da BASP, foi totalmente reformado em 1968 e, diga-se de passagem, ficou maravilhoso, com novas poltronas, as dos Oficiais em cor vermelha e as dos SO e Sargentos em cor azul. As demais, usadas normalmente pelos S1, S2 e recrutas, de madeira polida.

Sempre no início de cada mês, recebiamos nas nossas casas na vila, a programação dos filmes do mês e, na maioria das vezes, eram filmes fora do circuito nacional mas bons, de sucesso.

As seções eram de segunda a domingo, às 20 horas, sendo que no sábado tinha a famosa matiné, às 16 horas.

Como o projetor dos filmes também foi substituido por um novo moderno, foram selecionados alguns SO e Sargentos para treinarem e serem os operadores da projeção até a contratação de um operador civl. De forma alternada, o militares treinados eram convocados para o trabalho.

Numa destas noites, o convocado foi o SO Piccinini.

Cinema cheio, filme iniciado e durante a projeção, ouvimos um grito que vinha da sala de projeção.

Silencio geral.....o filme para....acendem as luzes....todos olham para a sala de projeção que, derrepente, abre a porta e sai o SO Piccinini com a mão toda ensanguentada e diz dando rizadas:
---- Pessoal, perdi a ponta do dedo nesta máquina faminta.
Alguns subiram as escadas correndo para socorrê-lo e o levaram ao Hospital da Base.

Seção encerrada, e por alguns dias sem cinema, para tirarem o dedo do Piccinini que ficou dentro da máquina.

Passado algum tempo, já curado, o SO Piccinini mostrava orgulhoso o seu dedo, herói de filme de suspense.

Claro...logo contrataram um operador civil.

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