Cuba Libre
Vila dos Sargentos
Exatamente este poste inclinado
Da mesma forma, toda nossa turma também leu e todos fomos à casa da Dona Sum ver do que se tratava aquele chamado.
Ela nos comunicou, juntamente com o Giba, seu sobrinho, que naquele sábado iria fazer uma festa de arromba, pra "acabar com o mundo", com a presença de todos. Ficou combinado que os homens levariam bebidas (bastante Run e Coca Cola) e as meninas Salgados e doces.
O Reinaldo providenciou lâmpadas de luz negra e globo giratório com pastilhas espelhadas, incrementando bem a sala, que ficou parecendo uma boite.
A movimentação foi generalizada com a preparação da festa.
Muitos discos Long Play e Compactos ( naquela época só existia de vinil) foram providenciados: Beatles, Roling Stones, Pepino di Capri, The Papas and Mamas, Renato e seus Blue Caps, Jorge Ben, Ray Connif, Martinho da Vila, Tim Maia, etc.
As meninas de foram em peso: Yára, Cristina Othechar, Mercedes e Maria das Graças Casal, Sonia (irmã do Sílvio), Sonia Alves, as gêmeas Marilda e Marilza, Lilian Arno, Wendie Piccinini, Telma e Sudelma Thomás, além de outra irmã do Giba, a Kátia, a Ernestina que era a empregada da Sum e mais algumas convidadas residentes em Guarulhos.
Como não poderia deixar de ser, a festa se desenrolou na maior alegria e em alguns momentos com muita algazarra, e a Dona Sum gritava "vamos acabar com o mundo pessoal!!" e a farra aumentava.
A "cuba libre", bebida da moda, foi distribuída fartamente, tão fartamente que em dado momento vimos o Paulinho (Paulo Antônio) aparentemente dormindo sentado.
Tentamos acordá-lo, mas o garoto estava "travado" de tanto beber.
O levamos no colo até a piscina do Clube dos Sargentos, jogamos água no rosto dele, tentamos de tudo e nada dele acordar.
Piscina do Clube dos Sargentos
Já tarde, as meninas se retiraram ficando apenas as convidadas da Dona Sum e a Ernestina.
"Estranhamente", de vez em quando, sumia o Sílvio e a Ernestina, depois o João e a Ernestina, o Giba e a Ernestina. Um mistério que logo deixou de ser mistério com a bondosa Ernestina.
Após alguns anos ainda se lia no poste meio apagada a fraze de uma noite em que o mundo quase acabou .
Caro amigo Edson, aquele tempo foi imperdível. Estou preparando alguns contos sobre nossa vida em Cumbica.
ResponderExcluirAbs do amigo Lucelio Garcia